No último final de semana, uma jovem procurou as autoridades para registrar um boletim de ocorrência relacionado a um episódio que teria ocorrido em outubro de 2024, nas dependências do Hospital da Unesp de Botucatu.
Segundo o relato, o caso aconteceu na tarde do dia 13 de outubro, quando a jovem acompanhava sua avó, que estava internada na unidade hospitalar. Em determinado momento, ao se dirigir à lanchonete do hospital, foi abordada por um profissional da saúde, identificado apenas pelas iniciais H.S.M., que se ofereceu para acompanhá-la. Durante o trajeto, ele alegou que precisava buscar prontuários em seu consultório, que fica dentro do hospital, e a convidou a ir com ele até o local.
Ao entrarem no consultório, conforme o depoimento da vítima, o profissional teria trancado a porta, feito avanços físicos, tentando abraçá-la e tocá-la pela cintura, afirmando que ela estava “tensa” e deveria “se acalmar”. A situação desconfortável, que teria durado cerca de cinco minutos, só foi interrompida após o celular da jovem tocar – era o namorado, o que, segundo ela, fez com que o autor recuasse.
A vítima relatou ainda que já havia sido paciente do profissional no passado e, naquela época, chegou a relatar à mãe comportamentos considerados suspeitos durante as consultas, motivo pelo qual pararam de ser atendidas por ele.
Apesar do ocorrido, segundo o registro, não foi solicitado exame no Instituto Médico Legal (IML). O caso agora segue sob apuração pelas autoridades competentes.