Com a posse do prefeito eleito, Odirlei Baixinho (REP), em 1º de janeiro, a composição da Câmara Municipal será crucial para a governabilidade de sua gestão. A divisão partidária da nova Câmara Municipal ficou definida da seguinte maneira:
Composição das Cadeiras
- PSD: 3 cadeiras (23,08%)
- UNIÃO: 2 cadeiras (15,38%)
- PP: 2 cadeiras (15,38%)
- PODE: 2 cadeiras (15,38%)
- PL: 2 cadeiras (15,38%)
- PSB: 1 cadeira (7,69%)
- REP: 1 cadeira (7,69%) — partido do prefeito eleito, Odirlei Baixinho

Base Aliada do Prefeito Eleito
Ao todo, 6 vereadores eleitos compõem a base do prefeito Odirlei, principalmente pelos partidos PP, Republicanos, PSB e União Brasil. O governo poderá ter dificuldades em dialogar com outra ala, que se destacou nas urnas com a candidatura de Márcia Oliveira, que obteve 6.323 votos (30,07%), tornando-se a candidata mais votada nas eleições de 2024. Este, sem dúvida, será um desafio.
Fontes do novo governo destacam que acreditam que o diálogo, iniciado em outubro após as eleições, pode favorecer a administração. O prefeito já vem conversando com os vereadores eleitos para garantir a aprovação de seus projetos e a execução de seu plano de governo. Odirlei terá que articular com outras forças políticas, principalmente com o PSD, que, apesar de ser o segundo maior partido em termos de votos (29,75%), representa um importante bloco de oposição. O PODE, com 2 cadeiras e 29,48% dos votos, também será um partido chave na negociação, dado seu peso na composição da Câmara e seu atual alinhamento com o governo.

Desafios na Câmara
Para que a gestão de Odirlei Baixinho avance com estabilidade, será essencial que o prefeito articule bem sua base, dado que o cenário político na Câmara Municipal é favorável ao governo. As articulações de Odirlei e Ge Barros parecem ter surtido efeito para garantir a maioria necessária à aprovação de projetos importantes.

Oposição
O PSD, com suas 3 cadeiras, deve se posicionar como o principal bloco de oposição ao governo de Odirlei. Essa oposição poderá trazer desafios, mas fontes do governo acreditam que o diálogo pode contribuir para a aprovação de algumas propostas e o bom andamento da gestão.
Articulações para a Presidência da Câmara
Segundo fontes próximas ao governo, Odirlei Baixinho já iniciou conversas para garantir a presidência da Câmara Municipal, o que pode fortalecer ainda mais sua gestão. As eleições para a presidência serão realizadas no dia 1º de janeiro de 2025, e o governo aposta em nomes de confiança para assumir a liderança da Câmara pelos próximos dois anos.

Os três nomes mais ventilados para a presidência da Câmara são:
- Mateus Felix: segundo vereador mais votado nas eleições e um dos nomes mais fortes da base aliada.
- Jaco Ferreira: também considerado um aliado de confiança do prefeito Odirlei Baixinho, experiente e respeitado nas comunidades.
- André Moscatelli: embora menos mencionado, também aparece como uma possibilidade para assumir a presidência.
Além disso, o governo pode estar planejando garantir a presidência durante os 4 anos de mandato e articulando para assegurar, nos dois últimos anos, um nome alinhado para 2027.
Conclusão
A nova Câmara Municipal de São Manuel exigirá intensa articulação política para garantir a aprovação de projetos e o bom andamento da gestão de Odirlei. A negociação com os partidos de oposição será fundamental para alcançar a maioria necessária, além da eleição estratégica para a presidência da Câmara. A escolha de um nome para a presidência será um passo crucial para consolidar a governabilidade do novo prefeito e garantir a execução de seus projetos e programas.