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Pelo Menos 16 Casos de Abuso Envolvem Pastor Auxiliar da Comunidade Evangélica Ministério Tirosh
SÃO PAULO
Publicado em 29/12/2024

 

Na noite deste domingo, 29 de dezembro, o jornalista Marcondi Marques, do Canal Marcondi Marques, trouxe à tona um caso impactante de abuso envolvendo a Comunidade Evangélica Ministério Tirosh, localizada em São Paulo. Durante a live, Marques entrevistou Edina, mãe de três filhos, que relatou os abusos cometidos pelo pastor auxiliar da instituição ao longo de anos.

ASSISTA NA ÍNTEGRA 

https://www.youtube.com/live/c8KPeiwYBgk?si=kVHFjdONr7PoXPcT

 

Segundo Edina, ela e o marido foram pastores na igreja por 12 anos, período em que seus filhos, atualmente com 22, 20 e 10 anos, cresceram envolvidos nas atividades da congregação. A confiança depositada no pastor auxiliar era tanta que as crianças frequentemente dormiam em sua casa. Mesmo após Edina e o marido deixarem a igreja, os filhos permaneceram devido ao vínculo de amizade construído ao longo do tempo.

O relato trouxe à tona detalhes perturbadores. Em janeiro do ano passado, um dos filhos de Edina procurou o pastor presidente da igreja para denunciar os abusos sofridos. Contudo, a resposta do líder espiritual foi frustrante. Segundo Edina, ele prometeu "apurar os fatos" sem tomar medidas concretas imediatas, o que motivou o jovem a se afastar da igreja.

A situação se agravou quando o filho de Edina confidenciou o ocorrido a outros membros da igreja e descobriu que não estava sozinho. Um colega revelou que havia sofrido abusos do mesmo pastor por três anos. Após o surgimento de outras vítimas, o pastor presidente finalmente acompanhou o jovem e outro sobrevivente até a delegacia para registrar um boletim de ocorrência.

De acordo com os relatos na live, pelo menos 16 menores foram vítimas do pastor auxiliar. A igreja convocou uma assembleia geral para decidir o destino do acusado, que acabou excluído da instituição. No entanto, ele já estaria atuando em outra denominação religiosa, o que gerou ainda mais revolta.

Desesperada, Edina pede ajuda para que outras famílias conversem com seus filhos e denunciem casos semelhantes. 

 

 

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