Após 18 dias do desaparecimento de Raiane, a Polícia Civil de Pratânia intensifica as investigações e aguarda os laudos do Instituto de Criminalística de São Paulo para análise de resíduos coletados em um carro suspeito. Novos indícios levantados pela polícia reforçam as suspeitas e seguem sendo apurados.

De acordo com informações da perícia, o luminol reagiu em dois pontos do veículo: no tapete do lado do carona e no painel do mesmo lado. Outro ponto que chamou a atenção foi o fato de o proprietário do carro ter lavado o veículo dois dias após o desaparecimento de Raiane. Antes disso, ele teria retirado do interior do carro uma machadinha e um facão, alegando que seriam utilizados em trabalhos dentro de sua casa.

Além disso, fontes exclusivas informaram que o suspeito, que normalmente abastecia o veículo com R$ 20, colocou R$ 50 em combustível no período do desaparecimento, o que levanta a possibilidade de que ele pudesse estar planejando uma viagem mais longa.

A investigação também revelou contradições no relato do dono do veículo. Inicialmente, ele afirmou que rachaduras no para-choque do carro teriam sido causadas pelo atropelamento de uma lebre. Posteriormente, admitiu que a avaria ocorreu ao colidir com uma mureta.

Na semana passada, a Guarda Civil Municipal (GCM) realizou buscas nas proximidades da residência do suspeito, mas nenhuma evidência foi encontrada.

A Polícia Civil segue empenhada no caso e pede à população que qualquer informação relevante seja comunicada. A investigação está em andamento, e novos detalhes podem surgir com a chegada dos laudos periciais.