Uma reportagem exclusiva da TV São Manuel Conectado aponta que o CEPRA (Centro Educacional Profissionalizante de Botucatu) atravessa uma grave crise financeira, que está afetando diretamente seus professores e gerando preocupações na comunidade escolar. Segundo a apuração, desde o início do semestre, a instituição tem enfrentado dificuldades para honrar os salários de seus profissionais, o que ameaça a continuidade das atividades pedagógicas e expõe a fragilidade de sua gestão financeira.
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A apuração aponta ainda que, no meio deste ano, os docentes se recusaram a retornar às aulas após os atrasos nos pagamentos, pressionando a administração para que quitasse os débitos pendentes. Fontes internas da instituição relataram, com exclusividade à reportagem, que a direção conseguiu regularizar a situação temporariamente, mas, a partir de outubro, os atrasos voltaram a ocorrer. Atualmente, os professores ainda não receberam o salário de outubro, enquanto o pagamento de novembro está prestes a vencer, agravando o clima de insatisfação e incerteza.
A reportagem teve acesso a informações como uma reunião recente, na qual a proprietária do CEPRA informou que um empréstimo planejado para regularizar os pagamentos foi recusado, deixando os professores sem previsão de recebimento. Com a aproximação das férias escolares, o temor de que não haja qualquer pagamento durante o recesso tem deixado os profissionais desesperados.
Os professores também relatam temores de represálias. Aqueles que tentam se posicionar ou cobrar explicações da administração são, segundo relatos, demitidos sem receber sequer o salário atrasado.
Além disso, segundo os relatos dos professores, o CEPRA enfrenta um cenário de baixa adesão às rematrículas e um número reduzido de alunos, colocando a instituição à beira da falência. De acordo com informações, a prática de atrasos salariais não é recente e já ocorria durante a gestão anterior.
A reportagem tentou contato com o CEPRA, mas, até a conclusão desta matéria, não fomos atendidos.