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Diretor do Hospital Casa Pia condena ação do segurança e promete solução imediata para melhorar atendimento
Publicado em 17/11/2024 20:23
São Manuel

 

 

Após o vídeo divulgado no domingo, 17 de novembro, que revelou uma denúncia sobre o protocolo de segurança no Hospital Irmandade Casa Pia, o diretor da unidade, Dr. Kandir Innocenti Dinhane, conversou por mensagens com o Prefeito eleito Odirlei Félix. A reportagem teve acesso a alguns trechos da conversa entre o Prefeito eleito e o diretor. Durante a troca de mensagens, Kandir expressou sua visão sobre um atendimento mais humanizado no hospital, destacando a necessidade de melhorias no primeiro contato com o paciente.

 

O Prefeito eleito ressaltou a importância de transformar o atendimento hospitalar em algo mais acolhedor e próximo da população: "Vamos focar no primeiro atendimento o mais humanizado possível!" Em seguida, Kandir comentou: "A chegada no PA deveria ser parecida com o que temos no ‘Poupa Tempo’. Você chega, o atendente está na porta e já te pergunta o que foi, o que precisa... Não precisa ser estudado, precisa ser gente!" O diretor também sugeriu que os funcionários usassem uniformes com a inscrição "Quer Ajuda?" para reforçar o acolhimento no atendimento.

 

A conversa também abordou a importância de não ignorar as queixas dos pacientes. "Não podemos ignorar as queixas!" Em seguida, o diretor afirmou que iria conversar com alguém, a quem ele se referiu como chefe do plantão: "Assim vejo com a chefe do plantão, hoje seria para apurar."

 

A denúncia revelou imagens que, embora embaçadas, mostraram uma situação em que um paciente foi tratado de maneira inadequada. Um segurança impediu o acesso do paciente ao corredor onde estava a sala do médico, mesmo o paciente alegando que estava infartando. Segundo testemunhas, o segurança teria barrado a entrada porque o paciente não havia passado pelo acolhimento. O ocorrido gerou revolta nos outros pacientes. "O que deveria ser feito de forma humana seria não tornar o paciente mais nervoso e com dor do que já estava! Já tive 2 infartos e sei como é! Vamos ter de corrigir!" disse o diretor.

 

Além disso, outras denúncias apontam que o episódio não foi um caso isolado. Uma apuração da reportagem revelou que uma menina de 5 anos, com suspeita de apendicite, aguardou por pelo menos 1 hora com fortes dores para ser acolhida. Em outro caso, um pai de um bebê de mais ou menos 1 ano foi impedido de entrar na sala médica, mesmo com a autorização do médico, em tom de deboche do segurança, apesar da conversa por mensagens. O hospital ainda não se pronunciou oficialmente sobre as denúncias.

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