Um ano após a operação realizada pela Polícia Civil de Pratânia e pela Polícia Científica de Botucatu em uma oficina de funilaria e pintura no Jardim Alvorada, em São Manuel, o caso do desaparecimento de Raiane Prado ganhou um desdobramento decisivo.

A TV São Manuel Conectado apurou com exclusividade que o Instituto de Criminalística (IC) emitiu o laudo conclusivo, confirmando que os vestígios encontrados no veículo periciado são sangue de Raiane.

FOTO - MOISÉS MOURA

A operação em dezembro de 2024

Em 9 de dezembro de 2024, a Polícia Civil realizou uma ação para periciar um veículo apontado como suspeito no caso. A investigação foi motivada após a irmã da jovem, Raíssa, relatar em entrevista ao canal Marcondi Marques que testemunhas teriam visto Raiane pela última vez dentro do carro, acompanhada de um homem. O veículo havia sido levado à oficina sob a justificativa de ter atropelado uma lebre.

Durante a perícia, os especialistas usaram luminol — substância que reage a vestígios de sangue — e encontraram marcas suspeitas no para-choque, no painel e no tapete do lado do passageiro. Na época, ainda não era possível afirmar se os vestígios eram de sangue humano ou animal, e o carro foi apreendido para análises complementares.

A TV São Manuel Conectado foi o único canal a acompanhar in loco toda a atuação dos peritos naquele dia.

Laudo confirma origem do sangue

Agora, um ano depois, a reportagem da TV São Manuel Conectado confirmou que o laudo oficial do Instituto de Criminalística aponta que os vestígios encontrados pertencem a Raiane Prado, reforçando a linha investigativa adotada pela Polícia Civil.