Um fenômeno astronômico sem precedentes promete fascinar a humanidade: um eclipse solar total capaz de prolongar a escuridão por 7 minutos e 29 segundos, algo que não acontece em condições normais. O evento está previsto para 16 de julho de 2186 e será o eclipse solar mais longo registrado em 12 mil anos, segundo dados da NASA e do Goddard Space Flight Center (NASA/GSFC).
Onde será possível observar o eclipse
A trajetória da sombra da Lua cobrirá parte da América do Sul, tornando o dia completamente escuro por alguns minutos. Os países que experimentarão a escuridão total incluem:
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Colômbia
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Venezuela
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Guiana
No Brasil, o fenômeno será percebido parcialmente, com parte do Sol encoberta pela Lua. Embora não ocorra a escuridão total, a mudança na luminosidade criará um efeito de penumbra e proporcionará um espetáculo raro e impressionante para milhões de brasileiros.
Um evento único na história da ciência
Na maioria dos eclipses solares totais, a escuridão dura apenas alguns minutos. Este eclipse, no entanto, estabelecerá um recorde histórico de duração. A NASA afirma que nenhum outro eclipse em milênios será tão longo, reforçando a precisão das previsões astronômicas e a capacidade da ciência de antecipar eventos celestes com séculos de antecedência.
Eclipses marcantes antes de 2186
Antes do recorde de 2186, outros eclipses já chamaram atenção dos astrônomos. Em 2 de agosto de 2027, um eclipse total de mais de seis minutos será visível no norte da África e Oriente Médio, mas não será observado no Brasil. Até lá, os eclipses parciais continuarão sendo oportunidades únicas para observadores do céu no território brasileiro.
Reflexão sobre o cosmos
Mais do que um espetáculo visual, eclipses solares como este reforçam a harmonia e precisão do cosmos. A dança entre Sol, Lua e Terra evidencia a capacidade da ciência de mapear o universo e oferece à humanidade a chance de contemplar sua grandiosidade e refletir sobre nosso lugar nele.