O Rio de Janeiro foi palco de um dos eventos mais marcantes da capoeira contemporânea: os Jogos Mundiais de Capoeira, que reuniram milhares de capoeiristas, mestres e admiradores da arte. O encontro é considerado o maior evento da capoeira contemporânea do mundo, consolidando-se como um marco cultural, esportivo e social.

Entre os convidados especiais esteve o Mestre Fantasma, capoterapeuta e representante do grupo Capoeira Guanabara, que participou do evento ao lado de sua família. Ele foi homenageado pela sua trajetória e contribuição para a valorização e expansão da capoeira, tornando-se parte da história desse encontro grandioso.

O evento teve ainda um caráter simbólico e histórico: a comemoração dos 70 anos do Mestre Camisa, fundador da Capoeira Abadá e idealizador dos Jogos Mundiais. Mestre Camisa é reconhecido internacionalmente por sua dedicação à capoeira e por ter levado a Abadá a mais de 70 países, impactando gerações e transformando vidas por meio da arte e da cultura.

Os números do evento impressionam: foram 70 convidados especiais, representando 70 países e 70 projetos sociais, além das competições que movimentaram os Jogos Mundiais, reunindo mais de 5 mil pessoas.

A programação contou com diferentes momentos de destaque. As homenagens e competições aconteceram na Fundição Progresso, um espaço cultural emblemático localizado na Lapa, coração do Rio de Janeiro. O encerramento foi marcado por um espetáculo à parte: um grande aulão de capoeira na praia de Copacabana, que reuniu mestres, alunos e praticantes de todas as idades em uma verdadeira celebração da cultura brasileira.Para o Mestre Fantasma, estar entre os homenageados foi uma honra e um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido. Sua presença reforça a importância de São Manuel e da Capoeira Guanabara no cenário internacional, mostrando que a capoeira é muito mais do que luta: é resistência, tradição, inclusão e cultura.

O evento demonstrou a força da capoeira como patrimônio imaterial do Brasil, difundido pelo mundo e cada vez mais valorizado como ferramenta de transformação social, identidade cultural e integração entre povos.