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Artigo de Opinião: A política de São Manuel vive um momento histórico — e precisamos reconhecer isso
Por Moisés Moura
Publicado em 01/08/2025 14:30 • Atualizado 01/08/2025 15:09
São Manuel

A memória do brasileiro é curta, mas São Manuel vive hoje uma transformação que merece ser lembrada, valorizada e registrada como um marco político. Não faz muito tempo que a Câmara Municipal era sinônimo de escândalos, agressões verbais, sessões tumultuadas e um clima institucional tóxico. Os vereadores, muitas vezes, usavam o plenário como arena de disputas pessoais, enquanto a cidade ficava à margem das decisões mais importantes. O Legislativo, que deveria ser espaço de diálogo e fiscalização, se reduzia a um palco de vaidades e confrontos vazios.

 

Esse retrato, no entanto, começou a mudar — e de forma radical — com a chegada de Odirlei Félix ao comando do Executivo. Em pouco mais de sete meses de governo, o que se observa é um novo paradigma na relação entre os poderes. E o que torna esse momento verdadeiramente inédito na história recente da cidade é a postura ativa, simbólica e presencial do prefeito e do seu vice-prefeito nas sessões ordinárias e extraordinárias da Câmara.

 

Sim, pela primeira vez, temos um prefeito que faz questão de ocupar fisicamente o plenário, sentar ao lado dos vereadores, gravar vídeos, ouvir os debates, participar das articulações e valorizar o Legislativo como parceiro — não como adversário. Trata-se de um gesto poderoso que vai muito além da formalidade: é uma nova forma de fazer política.

 E o resultado já pode ser visto. Dos 13 vereadores, 11 têm votado de forma alinhada com as pautas do governo. Isso não significa submissão, mas sim convergência estratégica. Até mesmo parlamentares eleitos por grupos de oposição entenderam que, diante da força da articulação e do apoio popular crescente ao novo governo, resistir por resistir deixou de fazer sentido. O prefeito não impôs: convidou ao diálogo. Não pressionou: construiu pontes.

Ao dividir créditos, levar vereadores a eventos, valorizar emendas e indicações, Odirlei deu um passo fundamental para romper um ciclo de instabilidade política. Com isso, o Legislativo deixou de ser um obstáculo e passou a ser motor de progresso. Passou a atuar como agente de desenvolvimento, e não mais como foco de denúncias e disputas estéreis.

Prova disso foi a última sessão extraordinária da Câmara, que entrou para a história: todos os vereadores aprovaram por unanimidade um projeto que destina área pública para instalação de uma nova empresa no Distrito Industrial. Um passo concreto para a geração de dezenas — ou até centenas — de empregos. O que antes poderia ser palco de brigas e obstruções, agora se tornou ambiente de construção coletiva.

A ausência de críticas destrutivas nas redes sociais, comuns em gestões anteriores, revela que o clima mudou. A política de São Manuel finalmente amadurece. Odirlei transformou o ambiente de disputa em espaço de cooperação institucional, sem perder a firmeza e sem abrir mão da transparência. E essa transformação é percebida até por quem, inicialmente, torceu o nariz.

A presença constante do prefeito e do vice nas sessões não é um detalhe. É uma ruptura com a lógica do distanciamento entre os poderes, tão comum em prefeituras pelo Brasil. Em São Manuel, o Executivo literalmente senta ao lado do Legislativo — e isso muda tudo. Fortalece a credibilidade das decisões, amplia o debate, e dá à população uma imagem de unidade que há muito tempo não se via.

O reflexo dessa sintonia está na retomada da confiança política. Deputados, secretários estaduais e até o governador já passaram por São Manuel nos últimos meses. A cidade voltou a ser citada nos bastidores das grandes decisões. O polo industrial, antes apenas promessa, agora começa a se estruturar com bases sólidas.

 

É legítimo perguntar: como saímos de um Legislativo marcado por escândalos para esse novo momento de maturidade institucional? A resposta está no estilo de gestão de Odirlei Félix — presente, articulado, respeitoso e comprometido. Um estilo que unifica a cidade em torno de um objetivo comum: o progresso coletivo.

E essa união precisa ser compreendida como aquilo que de fato é: um feito político inédito em São Manuel. Quando há respeito, diálogo e presença real, o desenvolvimento deixa de ser discurso e vira prática. A história recente da cidade prova que a política pode — e deve — ser usada como ferramenta de transformação social. Basta que seja feita com inteligência, articulação e compromisso com o bem comum.

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