De acordo com dados do Painel de Arboviroses do Estado de São Paulo, divulgados pelo G1, a região centro-oeste paulista atingiu, até esta segunda-feira (10), a marca de 20 mortes por dengue em 2025, com um total de 17.750 casos confirmados da doença.
Mortes Registradas
As 20 mortes foram registradas nas seguintes cidades:
- Marília: 5 mortes
- Lins: 4 mortes
- Ibitinga: 2 mortes
- Cândido Mota: 4 mortes
- Tarumã: 2 mortes
- Campos Novos Paulista: 2 mortes
- Promissão: 1 morte
Casos Confirmados por Cidade
Abaixo, os números de casos registrados em algumas cidades da região:
- Marília: 3.081 casos
- Bauru: 1.891 casos
- Ibitinga: 1.478 casos
- Cândido Mota: 1.011 casos
- Promissão: 912 casos
- Lins: 908 casos
- Assis: 918 casos
- Tupã: 648 casos
- Guaiçara: 656 casos
- Campos Novos Paulista: 500 casos
- Ourinhos: 475 casos
- Palmital: 342 casos
- Pompeia: 332 casos
- Tarumã: 320 casos
- Garça: 311 casos
- Botucatu: 233 casos
- Itápolis: 200 casos
- Piratininga: 168 casos
- Lençóis Paulista: 163 casos
- Tabatinga: 122 casos
- Macatuba: 108 casos
- Iacanga: 115 casos
- Agudos: 106 casos
- São Manuel: 60 casos
Para conferir a lista completa, consulte a tabela oficial do Painel de Arboviroses do Estado de SP.

Cidades que Decretaram Situação de Emergência
Devido ao aumento significativo de casos, algumas cidades da região centro-oeste paulista decretaram estado de emergência para intensificar o combate à doença. Veja as localidades e as datas de decretação:
- Marília: 20 de fevereiro (validade de 120 dias, podendo ser prorrogado)
- Bariri: 21 de fevereiro
- Quatá: 21 de fevereiro
- Cândido Mota: 21 de fevereiro
- Bofete: 6 de março
- Guaiçara: 10 de fevereiro
- Paulistânia: 30 de fevereiro (provável erro de digitação, pois fevereiro tem no máximo 29 dias)
- Botucatu: 27 de janeiro
- Ipaussu: 17 de fevereiro
Medidas de Combate e Prevenção
Com o avanço rápido da dengue, as prefeituras têm adotado medidas para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Entre as principais ações estão:
- Mutirões de limpeza para eliminação de criadouros do mosquito
- Nebulização em áreas de alta incidência
- Campanhas de conscientização sobre a importância de evitar água parada
- Ampliação do atendimento nas unidades de saúde para acolher pacientes com sintomas
A população também pode contribuir tomando cuidados diários, como tampar reservatórios de água, manter calhas limpas, eliminar recipientes que possam acumular água e utilizar repelente.
O acompanhamento dos casos segue em atualização pelos órgãos de saúde e novas medidas podem ser adotadas conforme a evolução da situação.