O desaparecimento de Raiane do Prado, de 22 anos, completa 84 dias neste sábado (9). Moradora de Pratânia, no interior de São Paulo, a jovem foi vista pela última vez no dia 28 de novembro de 2024, ao sair de casa. Desde então, sua família vive uma rotina de incertezas, aguardando respostas sobre o paradeiro dela.
De acordo com o boletim de ocorrência, Raiane teria sido vista pela última vez em um carro junto com um homem. O veículo foi apreendido em São Manuel poucos dias após o desaparecimento. Dentro dele, a polícia encontrou manchas de sangue, e a perícia aguarda o resultado do exame para confirmar se é sangue humano e identificar o DNA. O proprietário do carro foi interrogado, mas liberado após prestar esclarecimentos. Segundo o delegado responsável pelo caso, Lourenço Talamonte, se o exame comprovar que as manchas são de sangue humano, será solicitado um pedido de prisão preventiva contra o dono do veículo. "Com essa prova em mãos, a prisão será solicitada, e as investigações continuarão", afirmou o delegado.

Buscas no aterro sanitário No dia 10 de janeiro, o Corpo de Bombeiros realizou buscas em um aterro sanitário às margens da Rodovia João Mellão (SP-225). Três cães farejadores, incluindo uma cadela que participou de operações em Brumadinho e no terremoto da Turquia, foram utilizados na ação. Apesar dos esforços, nenhum vestígio relevante foi encontrado. Talamonte reforçou que a polícia segue investigando outras linhas e verificando todas as denúncias recebidas. "Toda informação precisa ser checada, e essa foi uma delas", disse o delegado à imprensa.

Apelo da família José do Prado, pai de Raiane, expressou a angústia da família, que vive à espera de respostas. "Nós seguimos sem respostas. Outro dia fui à delegacia, mas disseram que ainda estavam investigando. Eu acredito que ela está viva, mas esperamos por uma resposta rápida", desabafou.
Enquanto isso, a comunidade de Pratânia e familiares seguem mobilizados na esperança de reencontrar Raiane. O caso continua sendo investigado como desaparecimento, e a família clama por mais rapidez nas investigações para obter respostas sobre o paradeiro da jovem.