O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo, preste depoimento em até 24 horas por suposto uso indevido da rede social X (antigo Twitter) durante o período de proibição estipulado pela Justiça Eleitoral. A decisão também foi encaminhada à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia.
O caso envolve suspeitas de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. Segundo informações da Polícia Federal (PF), o perfil @pablomarcal teria publicado diversas postagens, incluindo a divulgação de um laudo falso que acusava o candidato Guilherme Boulos (PSOL) de uso de drogas. A PF vinha monitorando o uso exacerbado da ferramenta desde que Moraes impôs sanções e multa para quem violasse a suspensão do X.
O documento compartilhado por Marçal contra Boulos foi considerado falso, e o laudo foi desmentido, sendo identificado como parte de uma campanha de desinformação. A ação reforça as preocupações sobre o uso de redes sociais para espalhar notícias falsas durante o período eleitoral.
O desdobramento do caso pode impactar a campanha de Pablo Marçal, que agora se defende das acusações de violação da ordem judicial e disseminação de fake news.