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Detentos de unidades prisionais da região de Bauru produzem 19 toneladas de hortaliças e beneficiam entidades assistenciais
Por Moisés Moura
Publicado em 29/09/2025 08:54
Região

Alface, almeirão, beterraba, cenoura, repolho, rúcula e cebolinha são alguns dos itens cultivados diariamente por detentos que trabalham em hortas e estufas de unidades prisionais da região de Bauru (SP). A produção ultrapassa 19 toneladas de hortaliças por mês, utilizadas tanto na alimentação da população carcerária e dos servidores quanto na doação para instituições assistenciais.

Atualmente, 228 presos atuam na horticultura, recebendo remuneração e o benefício da redução da pena — a cada três dias de trabalho, um é descontado da condenação. Além disso, práticas sustentáveis são aplicadas no cultivo, como o uso de cascas de ovos e restos de verduras para adubação.

Em Bauru, entidades como o Lar Vila Vicentina, o Albergue Noturno e a Sorri, que oferece reabilitação a pessoas com deficiência (PCDs), recebem cerca de 140 quilos de hortaliças por mês. Já em Cerqueira César, a APAE é beneficiada com seis caixas de alface e couve produzidas na Penitenciária I do município.

 

Segundo João André Collela, chefe de departamento do CPP III de Bauru, o projeto vai além da produção de alimentos. “Essa ação proporciona à pessoa presa uma atividade laborterápica, além do sentimento de satisfação por contribuir com a alimentação saudável de indivíduos em situação de vulnerabilidade social”, destacou.

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