Um Projeto de Lei Complementar de grande relevância para a segurança pública de Pratânia está parado desde julho deste ano na Câmara Municipal. O texto prevê a criação de quatro vagas efetivas para Guardas Municipais, responsáveis por zelar pelos prédios e bens públicos, atuar na proteção das escolas, colaborar em ações educativas, apoiar a segurança no trânsito e auxiliar em situações de emergência.
Na prática, a aprovação do projeto garantiria reforço direto na proteção da população, escolas, praças, prédios públicos e até mesmo em eventos. Também permitiria que a Guarda Municipal colaborasse com outros órgãos de segurança em ações conjuntas para prevenir a violência e melhorar a sensação de segurança no município.

No entanto, segundo levantamento feito pela TV São Manuel Conectado, esse projeto — assim como pelo menos outros cinco de grande importância para o município — segue engavetado. A reportagem apurou que, dos nove vereadores, seis fazem oposição sistemática à atual gestão, paralisando iniciativas que poderiam melhorar a vida da população. O resultado dessa estratégia política é sentido na pele pelos moradores, que convivem com a falta de avanços em áreas básicas.
A reportagem tentou contato com a Câmara Municipal para questionar por que projetos tão vitais estão parados há meses, mas nenhum vereador se manifestou até o momento.
Esse cenário já coloca a atual legislatura como uma das que mais desdenharam dos problemas da comunidade em toda a história de Pratânia. O município vive um momento histórico de caos político e social, em que a disputa de poder tem falado mais alto do que as necessidades do povo.
Enquanto isso, a segurança da cidade segue comprometida, a população fica desassistida e cresce a indignação com a falta de compromisso dos representantes eleitos.
Afinal, até quando Pratânia vai pagar a conta da politicagem?