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Sandra Félix denuncia perseguição política e alerta: ‘Isso é contra a mulher e contra a cidade de Pratânia’
Por Moisés Moura
Publicado em 26/08/2025 08:15
PRATÂNIA

Na noite dessa segunda (25), a Câmara Municipal de Pratânia foi palco de uma sessão marcada por forte tensão política e acusações diretas. A vereadora Sandra Félix fez um discurso inflamado denunciando perseguição política e discriminação de gênero dentro do legislativo.

Segundo a parlamentar, a denúncia que resultou na abertura de uma Comissão Processante contra ela seria infundada. “Isso é pessoal, é política, é contra mulher. Não estou conseguindo trabalhar. Desde quando assumiram essa casa é uma jogatina de lá pra cá, dentro da Câmara, só funcionários manipulando coisa pra mim. Mas vou provar que é tudo mentira”, declarou.

Sandra também destacou que já foi absolvida em processos anteriores, motivo pelo qual considera sem fundamento a decisão da maioria dos vereadores em acatar a denúncia apresentada. “Eu não devo nada. A denúncia acatada pela maioria no plenário não tem fundamento, já que eu fui absolvida”, afirmou.

 

A vereadora fez questão de direcionar parte de seu discurso às mulheres do município, pedindo atenção redobrada sobre o que estaria acontecendo na política local. “Eu quero ver você, mulher, que trabalha pela política de Pratânia. Nós somos em três aqui. Caso eu seja cassada, outro homem entrará no meu lugar”, disse.

Sandra ainda denunciou um suposto desequilíbrio no embate jurídico contra ela. “Eu não tenho advogados. A Câmara tem dois contra mim. Isso é manipulação”, ressaltou, acrescentando que trouxe recursos significativos para a cidade. “Já trouxe mais de 7 milhões para o município e agora estou sofrendo discriminação por ser mulher. Me ajudem. Vou morrer lutando. É por vocês que estou aqui”, disse emocionada.

Em outro momento, a vereadora acusou a oposição de estar articulando uma estratégia para travar a administração municipal. “O município está parando e vai parar muito mais. Isso faz parte de uma articulação da oposição para gerar uma espécie de caos na cidade e derrubar a administração. Tem muita coisa boa acontecendo, mas daqui a pouco vai parar”, denunciou.

 

 

Encerrando o discurso, Sandra reforçou seu posicionamento de enfrentamento, descartando conciliações. “Eu não quero amizade”, afirmou, pedindo novamente que as mulheres do município passem a observar com atenção o que vem ocorrendo no cenário político de Pratânia.

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