Na manhã do dia 5 de janeiro, a equipe de investigação do 1º Distrito Policial de Botucatu realizou uma operação para apurar o furto de joias registrado no Boletim de Ocorrência. As diligências iniciais apontaram como principal suspeita E.R.N.M., funcionária doméstica das vítimas, por ser a única pessoa com acesso irrestrito às duas residências envolvidas no caso.

No decorrer da investigação, L.M.C.L., proprietário de uma loja de joias na cidade, surgiu como suspeito de envolvimento na receptação do material furtado. Com base nesses indícios, a autoridade policial solicitou um Mandado de Busca e Apreensão para as residências de E.R.N.M. e L.M.C.L., assim como para o estabelecimento comercial.

Após a expedição do mandado pelo juízo competente, a equipe de investigação realizou buscas simultâneas nos locais mencionados, contando com a colaboração dos investigados. Contudo, nenhuma joia relacionada ao furto foi encontrada.

Durante os depoimentos, E.R.N.M. confessou a subtração das joias, afirmando que vendeu os itens a L.M.C.L. por R$ 500,00 em espécie e recebeu pagamentos via PIX totalizando R$ 5.053,00. Já L.M.C.L. declarou ter adquirido todo o material identificado como ouro e devolvido o restante, composto por semi-joias, a E.R.N.M., sem precisar as datas das transações.

Diante dos fatos, ficou constatado que, além do crime de furto cometido por E.R.N.M., L.M.C.L. incorreu no crime de receptação (Art. 180 do Código Penal) ao adquirir joias de procedência ilícita sem comprovação de propriedade. Ademais, as investigações indicam que o ouro adquirido foi derretido para a confecção de novas peças, impossibilitando sua recuperação durante as buscas.

As autoridades seguem apurando o caso para esclarecer todos os detalhes do crime e responsabilizar os envolvidos.