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Caso Raiane Prado: 35 dias de desaparecimento e ainda sem respostas claras
PRATÂNIA
Publicado em 02/01/2025

O desaparecimento de Raiane Prado, que completa 35 dias hoje, permanece sem respostas concretas, gerando uma onda de incertezas em torno do caso. A última atualização sobre a investigação foi no domingo, 29 de dezembro, quando o delegado responsável, Dr. Celso, informou à equipe da TV São Manuel Conectado, por meio de mensagens de WhatsApp, sobre os próximos passos da investigação. Ele destacou que as buscas serão retomadas assim que a Polícia Militar disponibilizar cães farejadores, uma vez que a complexidade do caso exige esse tipo de apoio.

A operação que movimentou as autoridades teve início no sábado, com uma denúncia feita pelo jornalista Marcondi Marques. A denúncia sugeria que o aterro sanitário da CETESB, em Pratânia, seria o possível local de um acerto de contas e que Raiane, de 22 anos, poderia ter sido vítima de execução no local. A Polícia Civil, com o apoio da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal (GCM), conduziu buscas preliminares no aterro, utilizando uma cadela farejadora para tentar encontrar vestígios. No entanto, apesar do esforço das autoridades, nenhuma evidência foi localizada.

O produtor Moisés Moura, presente no local, registrou as atividades das equipes de busca. Em entrevista conduzida por Moisés, um funcionário do aterro mencionou que, apesar de o local ser cercado, há facilidade de acesso pelas laterais. Ele também revelou que, entre novembro e início de dezembro, o portão principal ficou vulnerável devido a um cadeado quebrado, embora tenha afirmado não ter notado qualquer movimentação suspeita nesse período.

Dr. Celso destacou que as buscas iniciais serviram para avaliar as condições do local e que, devido à necessidade de reforços, solicitará mais cães farejadores à Polícia Militar para dar continuidade à operação.

A família de Raiane tem se mostrado cautelosa em relação às informações sensíveis, principalmente porque a mãe da jovem enfrenta sérios problemas de saúde e não pode ser exposta a situações de grande estresse. O caso continua a ser acompanhado de perto pelas autoridades, pela imprensa e pela comunidade, que aguarda por respostas.

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