Na noite de sexta-feira, 27 de dezembro, o jornalista investigativo Marcondi Marques trouxe à tona informações exclusivas e impactantes sobre o caso da jovem Raiane. Durante uma transmissão ao vivo, ele revelou que a jovem teria sido executada e obrigada a cavar sua própria cova em um aterro sanitário. O crime estaria ligado a uma dívida relacionada ao tráfico de entorpecentes, segundo apuração do jornalista.
FOTO - MOISÉS MOURA
Ameaças e Possível Acerto de Contas
De acordo com Marcondi, fontes confiáveis informaram que Raiane vinha sendo ameaçada frequentemente devido à dívida. Em certo momento, ela foi levada por um homem para um suposto "acerto de contas". Durante o trajeto, a jovem teria resistido, mas foi conduzida até o aterro sanitário da CETESB, localizado na Rodovia João Mellão.
No local, segundo as fontes, Raiane foi forçada a cavar um buraco, que seria utilizado como sua própria cova. A jovem foi morta e enterrada no local. O jornalista optou por não detalhar a forma como o crime foi cometido.
Investigações no Aterro Sanitário
Na manhã deste sábado, o delegado responsável pelo caso, Dr. Celso, esteve no local acompanhado pela Polícia Militar e pela Guarda Civil Municipal (GCM). Uma cadela farejadora foi utilizada na busca por vestígios. O produtor Moisés Moura, presente no local, registrou toda a operação das autoridades.
Dr. Celso afirmou que as buscas preliminares foram realizadas para avaliação do local e que ele pretende solicitar mais cães farejadores à Polícia Militar.
Em entrevista ao produtor Moisés Moura, um funcionário do aterro revelou que o local, apesar de cercado, tem fácil acesso pelas laterais e não possui câmeras de segurança. Ele informou ainda que, entre novembro e início de dezembro, o portão principal ficou vulnerável, pois o cadeado estava quebrado. Durante esse período, porém, ele não notou nenhuma movimentação suspeita.
Apelo às Autoridades
Marcondi Marques destacou durante sua live que decidiu divulgar a denúncia para pressionar as autoridades a intensificarem as buscas no aterro sanitário. Ele afirmou ter tentado contato com o delegado Dr. Celso antes da transmissão, mas não obteve resposta.
A investigação segue em andamento, e as autoridades esperam que as buscas no local possam esclarecer os desdobramentos do caso de Raiane.