O desaparecimento de Raiane completa 24 dias, e o caso segue cercado de dúvidas, alimentadas pelas múltiplas versões apresentadas por um homem investigado no caso. Segundo apuração jornalística, ele já mudou seu depoimento pelo menos três vezes, levantando suspeitas e deixando a investigação ainda mais complexa.

Na primeira versão, o homem afirmou que havia atropelado uma lebre, o que teria causado a quebra do para-choque do seu veículo. Ele relatou que levou o carro a uma oficina de funilaria em São Manuel para realizar o conserto.

Ele também mencionou que lavou o carro porque trabalha na roça, o que explicaria a presença de sujeira de terra no automóvel. Os vestígios detectados pela perícia com o uso do reagente luminol, que indicaram possíveis manchas de substâncias orgânicas, foram atribuídos por ele à presença de carne no veículo.

Em uma segunda versão, o investigado alegou que o para-choque quebrado poderia ser resultado de uma colisão dentro de sua própria residência. Posteriormente, apresentou uma terceira explicação, afirmando que havia lavado o carro porque havia transportado um porco no interior do veículo. No dia em que lavou o carro, o homem contou às autoridades que retirou do automóvel ferramentas como uma machadinha e um facão, que, segundo ele, seriam instrumentos de trabalho.