Rodrigo Pereira Alves, condenado por estuprar e matar a universitária Mariana Bazza, morreu na manhã de segunda-feira (23) na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (SP). Rodrigo, que tinha 42 anos, estava preso na penitenciária de Itaí (SP), cumprindo pena pelo crime ocorrido em Bariri, em 2019. A morte foi confirmada na véspera de o crime completar cinco anos.
De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), Rodrigo estava tratando uma doença crônica grave. Ele foi internado no hospital no dia 16 de setembro e morreu uma semana depois, por volta das 10h30. A SAP não divulgou a causa exata da morte, assim como o hospital. Segundo a secretaria, o quadro clínico de Rodrigo se agravou após a realização de exames laboratoriais, e ele vinha recebendo suporte médico.
Rodrigo foi condenado a 40 anos, 10 meses e 18 dias de prisão por latrocínio, estupro e ocultação de cadáver de Mariana Bazza. No entanto, ele não chegou a cumprir nem quatro anos de sua sentença. A condenação foi decretada em 2020, um ano após o crime que chocou a cidade de Bariri e o estado de São Paulo.
Relembre o Caso Mariana Bazza
O crime aconteceu no dia 24 de setembro de 2019. Mariana Bazza, uma universitária de 19 anos, desapareceu após sair de uma academia que frequentava em Bariri. Na saída, Rodrigo Pereira Alves abordou Mariana e ofereceu ajuda para trocar o pneu de seu carro, que ele mesmo havia furado previamente.
Câmeras de segurança registraram o momento em que Rodrigo se aproximou de Mariana e uma amiga, no estacionamento da academia, oferecendo-se para ajudar. Na época, Rodrigo havia saído da prisão há cerca de um mês, após cumprir pena por crimes como estupro, roubo, extorsão e constrangimento ilegal.
Após o desaparecimento de Mariana, a polícia iniciou buscas. Rodrigo foi preso pouco tempo depois e confessou o crime, fornecendo a localização do corpo. Mariana foi encontrada morta em uma área de canavial no distrito de Cambaratiba, em Ibitinga, cidade próxima a Bariri. O corpo foi localizado de bruços, com as mãos amarradas para trás e um tecido enrolado em seu pescoço.
O caso de Mariana Bazza gerou grande comoção e revolta na comunidade, especialmente pelo fato de o autor ter sido reincidente em crimes graves. Rodrigo, que já tinha um histórico de violência, foi condenado em 2020 por latrocínio (roubo seguido de morte), estupro e ocultação de cadáver, e recebeu uma pena de mais de 40 anos.
Agora, com a morte de Rodrigo, o capítulo final desse trágico crime se encerra. O caso, no entanto, continua a ser lembrado como um exemplo da vulnerabilidade das mulheres em situações cotidianas e dos perigos representados por criminosos reincidentes.
IMAGENS: PORTAL G1
