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"CALA A BOCA!" — Presidente da Câmara de Botucatu se exalta e dispara contra servidora durante sessão pública
Por Administrador
Publicado em 27/05/2025 20:10
Botucatu

Sessões recentes da Câmara Municipal de Botucatu têm chamado a atenção da população devido a episódios envolvendo parlamentares que repercutiram negativamente nas redes sociais e entre servidores públicos. As manifestações nas plataformas digitais refletem um crescente descontentamento com a conduta de alguns vereadores durante os trabalhos legislativos.

Na sessão da última segunda-feira (27), o presidente da Câmara, vereador Antônio Carlos Vaz de Almeida, conhecido como Cula, protagonizou um episódio que gerou ampla repercussão. Durante a reunião, Cula dirigiu-se a uma servidora presente no plenário com a expressão “calar a boca”. Em outro momento da mesma sessão, referiu-se a uma servidora pública municipal com o termo “narizinho”, em alusão a protestos realizados por servidores que usavam narizes de palhaço durante manifestações por reajuste salarial.

A conduta do parlamentar gerou manifestações de servidores e cidadãos, que expressaram críticas nas redes sociais e solicitaram providências por parte da Mesa Diretora. Diante da repercussão, há expectativa de que o caso seja analisado pela Comissão de Ética da Câmara.

Outro episódio de destaque ocorreu durante a sessão de 7 de abril, envolvendo o vereador Abelardo. Ele foi denunciado à Comissão de Ética da Casa após declarações feitas à secretária adjunta de Turismo de Botucatu, Érica Fernanda Paes Cardoso. De acordo com a denúncia, o parlamentar utilizou expressões como “carguinho”, “mamando no dinheiro público” e “vá para o quinto dos infernos” para se referir à servidora. A denúncia está em análise pela Comissão, que avaliará se houve quebra de decoro parlamentar.

Os fatos registrados têm alimentado discussões sobre o comportamento dos vereadores e a conduta esperada de agentes públicos no exercício do mandato. A Câmara Municipal de Botucatu ainda não divulgou oficialmente o posicionamento institucional sobre os episódios mencionados. A expectativa é de que os trâmites internos prossigam conforme o regimento da Casa e que as providências cabíveis sejam avaliadas pelas instâncias competentes.

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