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Desaparecimento em Itatinga pode estar ligado a celular com conteúdo comprometedor, diz família
Por Administrador
Publicado em 09/04/2025 15:12
Polícia

Itatinga (SP) – Um mistério ainda sem respostas envolve o desaparecimento de Edvaldo Manoel Mathias, de 43 anos, morador de Itatinga. A reportagem da TV São Manuel Conectado conversou com a irmã de Edvaldo, a senhora Rosângela, que também reside na cidade e segue lutando por justiça, mesmo após tanto tempo sem notícias do irmão.

Durante a entrevista concedida ao produtor Moisés Moura, Rosângela afirmou que teve acesso ao relatório final da investigação apresentado pela Polícia Civil de Itatinga. No entanto, segundo ela, o documento não condiz com a realidade dos fatos. “A polícia não ouviu todos os suspeitos. Queremos que as investigações sejam reabertas”, declarou.

Edvaldo está desaparecido desde novembro de 2023, e a família relata que continua sem respostas concretas, mesmo após quase um ano e meio de buscas. Algumas perguntas seguem sem esclarecimento, alimentando a angústia dos familiares.

A reportagem teve acesso a uma gravação realizada três dias antes do desaparecimento de Edvaldo. No áudio, ele conversa com um amigo sobre um aparelho celular. Segundo a família, o celular em posse de Edvaldo havia sido recebido como pagamento por um trabalho de pintura e pertenceria a um homem supostamente ligado à política local. O conteúdo do celular conteria informações relevantes, inclusive possíveis evidências de crimes.

 

 

Rosângela afirma que esse aparelho foi vendido por Edvaldo, sem que ele soubesse da gravidade do conteúdo. Posteriormente, o dono do celular teria procurado Edvaldo exigindo a devolução do aparelho. Ainda segundo a família, Edvaldo — visivelmente preocupado — contou, na gravação, que recebeu dinheiro para tentar reaver o celular, mas não teve sucesso. Acredita-se que ele não sabia estar sendo gravado nesse momento.

A sobrinha de Edvaldo também conversou com a reportagem. Emocionada, ela revelou que o tio era dependente químico, mas sempre foi trabalhador e conhecido na cidade.
“Era um pobre e dependente químico... mas sempre foi trabalhador e bem conhecido na cidade”, disse.

A família afirma que, na época do desaparecimento, realizou diversas publicações nas redes sociais e buscou apoio na imprensa local para tentar encontrá-lo.
“Já postamos várias vezes sobre ele”, contou a sobrinha.
Ela também destacou que os familiares querem apenas respostas: “Queremos encontrá-lo, esteja ele vivo ou morto.”

Os parentes de Edvaldo acreditam que o desaparecimento possa estar diretamente relacionado ao conteúdo do aparelho celular.

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