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Principal suspeito pelo desaparecimento de Raiane do Prado é preso em Pratânia
Publicado em 19/02/2025 17:53
PRATÂNIA

Quase três meses após o desaparecimento de Raiane do Prado, de 22 anos, nesta quarta-feira (19), a Dra. Ana Carolina de Brito, delegada de Pratânia, solicitou a prisão de um homem que, segundo as autoridades, é apontado como suspeito no caso do desaparecimento da jovem.

Em 9 de dezembro de 2024, a Polícia Civil de Pratânia, em parceria com a Polícia Científica de Botucatu, realizou uma operação em uma oficina de funilaria e pintura localizada no Jardim Alvorada, em São Manuel. A ação estava relacionada ao desaparecimento de Raiane e teve como objetivo periciar um veículo suspeito. A operação foi realizada após uma denúncia da irmã de Raiane, Raissa, em entrevista ao canal Marcondi Marques, onde ela revelou que Raiane esteve pela última vez com o homem. Raissa também revelou posteriormente à polícia que a jovem foi vista pela última vez no dia 28 de novembro de 2024, ao sair de casa.

De acordo com o boletim de ocorrência, Raiane teria sido vista pela última vez em um carro junto com um homem. Na época, o veículo foi apreendido em São Manuel poucos dias após o desaparecimento. Dentro dele, a polícia encontrou manchas que sugeriam ser sangue, e a perícia aguardou o resultado do exame para confirmar se era sangue humano e identificar o DNA. O proprietário do carro foi interrogado diversas vezes, mas liberado após prestar esclarecimentos. Na época, o delegado responsável pelo interrogatório era Dr. Celso, e o caso acabou sendo encaminhado para a DIG de Botucatu, nas mãos do delegado Lourenço Talamonte, que, em entrevista na época, disse que, se o exame comprovasse que as manchas eram de sangue humano, seria solicitado um pedido de prisão preventiva contra o dono do veículo. "Com essa prova em mãos, a prisão será solicitada, e as investigações continuarão", afirmou o delegado na época.

A reportagem apurou que a Dra. Ana Carolina teve novos elementos considerados importantes para pedir a prisão do homem, como, por exemplo, o resultado do Instituto de Criminalística. Na época, amostras coletadas no carro foram enviadas para o instituto.

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